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Para assegurar resultados satisfatórios nas bilheterias, os filmes hollywoodianos tendem a colocar ênfase nos elementos que atraem o público para as salas de cinema. Sem atores famosos no elenco de apoio, sem nomes grandiosos na equipe técnica e sem ser a adaptação de um best-seller; só resta a Plano B (The Back-up Plan) colocar o máximo de cenas com Jennifer Lopez quanto for possível.
Não que a moça seja a atual queridinha dos blockbusters, mas é o único ingrediente que pode levar alguém a assistir ao filme sem precisar saber da sinopse. O problema é que o roteiro se foca demais em seu personagem e acaba deixando de lado boas tramas secundárias que poderiam render cenas bacanas.

A avó de Zoe, noiva há mais de 20 anos do mesmo homem e sempre protelando o casório; o melhor amigo, que claramente sente ciúmes do novo relacionamento da moça; até o brincalhão médico poderiam receber um tempinho a mais na tela para fazer gracinhas. Ao invés disso, o filme aposta todas suas fichas no casal de protagonistas e o conflito acaba se estendendo mais do que deveria.
Prova de que as pequenas brechas destinadas aos demais personagens poderiam ser muito mais legais é a ótima cena de parto das mães solteiras. As loucuras ritualísticas, os gritos primais e toda a situação construída é muito divertida e dá mostras de que as cenas deletadas que devem acompanhar o DVD (quando esse for lançado) valerão a pena.

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